terça-feira, 18 de agosto de 2009

O maior dos desafios

Fenômeno em expansão no mundo – sua evolução parece ter origem na própria explosão demográfica – a violência urbana constitui hoje um desafio difícil de ser vencido. Aqui e ali se ouve que ela diminuiu numa cidade ou outra (casos de Nova Iorque e Bogotá, por exemplo), mas não acabou e continua crescendo no conjunto das demais urbes do mundo.
Maceió está dentro desse contexto, mormente, em razão de seu avanço urbano desordenado. A capital alagoana é relativamente pequena: vai do Pontal da Barra a Jacarecica e daí, triangulando, até o Tabuleiro. A cidade original teria hoje não mais de 300 mil habitantes. No entanto, a população geral beira 1 milhão de almas e o grosso está distribuído em dezenas de conjuntos habitacionais, nas grotas, nas favelas e palafitas – precisamente as áreas onde a violência de faz presente com mais ímpeto.
Mais que provável, é certo que o aparelho policial é deficiente (já esteve pior), mas o fato é que apenas o aparato repressor será insuficiente para enfrentar a criminalidade e apresentar grandes resultados. Se não fosse assim, cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Recife não teriam mais violência...
O combate ao crime exige um engajamento total: governo e sociedade. Claro que a ação policial é primordial. Sem uma polícia equipada, ágil e “inteligente” não há como enfrentar o crime organizado e a violência desorganizada. Mas à sociedade também compete fazer a sua parte. É preciso educar, formar melhor as crianças e os jovens, cultuar a paz e, sobretudo, criar barreiras para livrá-los do inverno das drogas.
A Secretaria Especial de Promoção da Paz foi criada com o objetivo de colaborar com essa pregação, levando às escolas um projeto voltado para a cultura da convivência pacífica entre os alagoanos. Trata-se, porém, de uma semente que requer tempo para nascer, crescer e se desenvolver...
Importante também investir mais na geração de emprego e renda. A violência tem muito a ver com o desemprego, com a falta do que fazer. Fome e miséria são ingredientes da criminalidade. Executar obras físicas, como o governo tem feito no interior e na capital – atrair empresas, investir no turismo priorizando a instalação de novos hotéis – tudo isso responde à necessidade de geração de mão-de-obra e representa grande esforço no sentido de reduzir os índices de violência no Estado.
Esforço, empenho, compromisso. Não quer dizer que a coisa vá se resolver a qualquer momento. Não existe mágica. No mundo hodierno, males como a criminalidade e a violência urbana “vieram para ficar” – e um de seus tentáculos – as drogas – constituem hoje um desafio em escala mundial, uma terrível dor-de-cabeça para praticamente todas as nações do planeta.

Países pobres serão os mais atingidos pela influenza A (H1N1)

Desde o momento na última primavera (no Hemisfério Norte) em que a gripe suína varreu o México e deu início à primeira pandemia do mundo em 40 anos, especialistas médicos enfatizaram a imprevisibilidade do vírus da gripe. O refrão deles tem sido: "Espere o inesperado".

Até o momento, entretanto, o novo vírus H1N1 tem mais ou menos seguido o roteiro que os epidemiologistas escreveram para ele há três meses. O vírus tem seguido à risca o padrão sazonal normal de gripe, de forma que os surtos atuais são mais intensos no Hemisfério Sul, onde é inverno.

Enquanto isso, os epidemiologistas estão ocupados alimentando seus modelos de computador com os mais recentes dados, para dar aos governos e autoridades de saúde alguma orientação sobre o que provavelmente acontecerá a seguir.

Apesar da gripe ter a capacidade de surpreender, eles ficariam admirados caso não ocorresse um aumento dos casos no Hemisfério Norte no outono, após todos voltarem à escola e ao trabalho e o clima esfriar.

Se o vírus se tornará mais agressivo é menos certo. Há uma crença de que pandemias severas são precedidas por uma onda "precursora" mais branda da doença. Se for o caso, o perspectiva é sombria.

Mas uma nova análise no "The Journal of the American Medical Association", de autoria de dois especialistas americanos, David Morens e Jeffrey Taubenberger, do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, parece demolir a teoria. Os autores examinaram os registros históricos de 14 epidemias ao longo dos últimos 500 anos - e não encontraram nenhum padrão consistente de gripe se tornando mais severa em ondas subsequentes.

Apesar de fazer a referência habitual ao "vírus notoriamente imprevisível", os autores concluíram cautelosamente que as características da mais recente variedade H1N1 "dão motivos para esperança de uma pandemia mais indolente e menos mortes do que em muitas pandemias do passado". Isso poderá tranquilizar pais preocupados em subúrbios prósperos por toda a América do Norte e Europa, preocupados com a disseminação da gripe suína por escolas e escritórios. Seja lá o que vier a acontecer, eles e suas famílias terão acesso a drogas antivirais e, em poucos meses, a vacinas.

Como acontece com todas as epidemias, as pessoas com mais motivos para se preocupar são aquelas que vivem no mundo em desenvolvimento - e os habitantes mais carentes do mundo industrializado. Aqui já existem alguns sinais de uma tragédia iminente.

Na Austrália, os aborígines e moradores das ilhas do Estreito de Torres, que correspondem a cerca de 2,5% da população, representam 10% das hospitalizações e mortes por gripe suína. "Devido à presença de doenças crônicas e seu nível mais alto de desvantagem social, os indígenas australianos estão vulneráveis às complicações do vírus H1N1 da pandemia de 2009", como notou o relatório de vigilância da gripe do governo de Canberra.

Um padrão semelhante está surgindo entre as comunidades empobrecidas das "Primeiras Nações" do Canadá. Também foram detectados os primeiros casos de gripe H1N1 entre tribos isoladas da bacia do Amazonas. E a infecção está ganhando impulso na Índia, com as autoridades em Mumbai ordenando o fechamento temporário de escolas e cinemas.

A gripe suína continua afetando principalmente crianças e jovens adultos, provavelmente porque as pessoas mais velhas têm alguma imunidade residual da exposição de variedades de gripe H1N1 de meados do século 20. Mas a boa notícia é que o vírus não está exibindo sinais de mutação para se tornar mais agressivo.

Entidades como a Organização Mundial de Saúde mantêm um levantamento global da incidência de gripe suína -o mais recente total mostra 188.272 casos confirmados, incluindo 1.945 mortes. Mas esses números precisos estão se tornando cada vez menos significativos, à medida que a pandemia cresce e a maioria dos pacientes com uma gripe mais branda não é testada.

As estatísticas oficiais certamente exageram a taxa de mortalidade da gripe suína, que especialistas dizem ser bem abaixo de 0,5%. A grande maioria dos casos é brando e é curado sem a ajuda de drogas antivirais como o Tamiflu.

Apesar de algumas poucas pessoas sem outros problemas de saúde terem morrido de gripe H1N1, os mortos consistem principalmente de pacientes portadores de outra doença ou fatores que enfraquecem o sistema imunológico, como obesidade e gravidez.

Mas está claro que por mais imprevisível que a gripe possa ser - e seja qual for a gravidade desta pandemia - o número de vítimas nos próximos meses será proporcionalmente bem maior entre os mais pobres do mundo.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

CAIU A CASA DA MEGA SENA!!! A GRANDE FARSA É DESCOBERTA!



SE VOCÊ FAZ APOSTAS, ESTÁ SENDO ENGANADO!!!

A Polícia Federal desconfiou que estivesse havendo algum tipo de
fraude na MEGA SENA e, mal começaram as investigações, pegaram várias
pessoas envolvidas no esquema, entre elas, funcionários, auditores, e
muito peixe grande, ligadas diretamente ao governo.
Era muita gente envolvida no esquema. Eles fraudavam o peso da
bolinha, fazendo sempre dar os números que eles quisessem e botavam
'laranjas' para jogar em diferentes Estados.
Você que achava estranho a Mega Sena acumular tantas vezes
seguidamente, e quando saía o prêmio, apenas uma pessoa ganhava,
geralmente em algum lugar bem distante. Só podia ser algum tipo de
fraude mesmo!!!
Descobriram membros da quadrilha com 4 Bilhões em contas nos paraísos
fiscais; o que menos tinha, tinha 8 milhões.

Isso é sacanagem com o povo brasileiro, que trabalha demais; muitos
deixam até de comer alguma coisa para fazer uma fezinha! O que muito
me admira é que quase não houve divulgação!!!!!!

Na TV só passou uma vez no Jornal da Record, e outra na BAND.
Certamente foram censurados... Está na cara que o governo não quer
perder a bocada que fatura cada semana com os jogos, e nem quer mais
CPIs...

Está notícia não pode ficar na gaveta, espalhem!!!
Vamos nos unir e dar fim a essa grande rede de corrupção que envolve o
nosso país.

Colabore com a DIVULGAÇÃO e ajude a desmantelar essa corja de
corruptos que levam 45% do seu salário em impostos e ainda têm
coragem de levar mais... Passe para todos da sua lista de contatos...

O BRASIL todo precisa saber!!!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Crescem denúncias de violência contra crianças e adolescentes

Chega a ser contraditório comemorar o aumento de denúncias de violência contra crianças e adolescentes. No entanto, nada pode ser melhor para essa parcela indefesa da população. E dois canais muito eficazes para isso, o disque 100, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR), e o Disque 181, do Instituto São Paulo Contra a Violência, têm recebido cada vez mais ligações de pessoas que não toleram tais abusos.

O Disque 100, por exemplo, somou mais de 100 mil encaminhamentos dos mais de 2 milhões de atendimentos feitos desde sua criação, em 2003. No primeiro semestre deste ano, por exemplo, o serviço realizou 131.287 atendimentos e recebeu e encaminhou 17.009 denúncias.

A procura pelo serviço tem crescido a cada ano. Se há seis anos eram 12 denúncias por dia, em 2008 passaram a 89 e até junho deste ano, a média é de 94, diariamente. Além de casos de violência sexual, o Disque 100 recebe informações sobre tráfico de crianças e adolescentes, maus-tratos, negligência, entre outros abusos.

Entre 2003 e junho de 2009, 35% das denúncias eram de negligência, 34% de violência psicológica e física e 31% de violência sexual. Do total de casos de violência sexual, 58,71% tinham a ver com abuso sexual e 39,64% com exploração sexual.

"Ninguém comemora uma denúncia, até porque ela surge de algum sofrimento, de um crime. Mas a gente fica satisfeito por conseguir essas informações que visam sobretudo a proteção. As pessoas estão se incomodando mais", afirma Leila Paiva, coordenadorado Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes da SEDH.

Segundo ela, esses números são a prova de que a população não tolera mais a violência sexual contra crianças e adolescentes. "Essas 100 mil denúncias foram encaminhadas e as vítimas atendidas. Não só na perspectiva da responsabilização, mas na perspectiva do enfrentamento".

A maior parte das denúncias é contra meninas: 62%. Esse número sobe para 81% quando as denúncias são de violência sexual, que abrange exploração sexual (83%), tráfico de crianças e adolescentes (81%), abuso sexual (79%) e pornografia (70%).

ENCAMINHAMENTOS

Leila explica que as informações são repassadas em até no máximo 24 horas e as urgentes são transmitidas de imediato. De acordo com a coordenadora, a partir dos telefonemas, os órgãos acionados são promotorias de justiça, conselhos tutelares, polícias Civil e Militar, conselhos municipais e estaduais de direitos da Criança e do Adolescente, Núcleo de Enfrentamento da Violência.

Os dados da secretaria foram divulgados no mês passado, durante um seminário, em Brasília (DF). Leila explica que o serviço está em fase de aprimoramento, pois em breve funcionará um novo sistema de banco de dados das denúncias.

O objetivo, diz Leila, é facilitar o mapeamento de regiões críticas. "Com mais informações podemos detectar e agir regionalmente em focos de exploração sexual de meninos e meninas".