quinta-feira, 18 de junho de 2009

Mudanças climáticas prejudicam a luta da China contra a pobreza














Por Redação do Greenpeace

Para combater o aquecimento global, devem ser estabelecidas metas claras de corte de emissões de CO2.

Pequim, China — Novo relatório do Greenpeace e da Oxfam revela a importância da redução de emissões na melhoraria da qualidade de vida das pessoas.
As mudanças climáticas estão afetando fortemente a população mais pobre da China e os esforços do país para aliviar a pobreza foram enfraquecidos. A conclusão é do relatório Mudanças Climáticas e Pobreza: um Estudo de Caso da China, lançado nesta terça-feira pelo Greenpeace e pela Oxfam Hong Kong. O estudo sugere que o governo chinês se comprometa a um ambicioso plano de resgate climático.

"Erradicar a pobreza causada pelas mudanças climáticas é muito complexo e difícil", afirma Hu An´gang, economista chinês que fez o prefácio do relatório.

A pesquisa revela que as áreas pobres da China afetadas também são as mais vulneráveis aos desastres causados pelas mudanças climáticas. A proporção da população absolutamente pobre que é afetada pelas mudanças climáticas alcançou 95% em 2005, e deve aumentar. Estudos de caso das províncias de Guangdong, Sichuan e Gansu mostram que o aquecimento global provoca enchentes, tempestades de neve e deslizamentos de terra que causam problemas ao meio ambiente e minam os esforços de ajuda aos mais pobres.

"Os esforços para aliviar a pobreza na China nas últimas décadas podem ser seriamente prejudicados a menos que o governo chinês tome a liderança em criar um tratado agressivo de resgate climático no encontro de dezembro em Copenhague", afirma Li Yan, da campanha de Clima do Greenpeace China.

"Os paísees desenvolvidos têm que cortar suas emissões em 40% até 2020. A China e outros países em desenvolvimento precisam reduzir o aumento projetado de suas emissões de 15% a 30% até 2020", avalia Li Yan.

Crédito da imagem:Greenpeace / Virginia Lee Hunter

Envolverde/Greenpeace)

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